Um dia desses, em um país em que estava a trabalhar, presenciei o triste final de uma vida que mal havia começado. Uma criança não sobreviveu ao abandono. As pessoas mal se deram conta da perda. Seguiram com suas vidas, envolvidas em seus problemas diários. Porém, a natureza parou e fez silêncio em respeito à vida que se perdeu.

O céu pareceu descer à terra. As nuvens envolviam tudo o que se podia ver. As montanhas pareciam entristecidas e, não mostravam o mesmo verde de sempre. Encobriram a luz do Sol, envolveram as montanhas como um véu, que se coloca em sinal de luto. Naquele dia sentia-se a dor da natureza que manifestou-se como podia. Mas, as pessoas estavam muito ocupadas.
Não tinham tempo para parar. Poucas se aperceberam desta tristeza em que o mundo, por algum tempo, mergulhou. O céu chorou Chorou muito. Mas quase ninguém entendeu o porquê. Mas mesmo que não entendessem, todos sentiram que aquele era realmente um dia triste. As pessoas, acostumadas com a luz do sol, tiveram seu dia envolto pelas lágrimas do céu.
A natureza manifestou sua dor em todos os lugares. Chorou na cidade, no campo, nas montanhas e nas praias. Mas, diz o ditado: “Depois da tempestade, sempre vem a bonança.”
E a Mãe Natureza confirmou a sabedoria popular. As nuvens foram suavemente abrindo espaço para a luz. E em manifestação de amor e compaixão, O céu tornou-se rosado, em seguida, o sol retornou com sua fantástica luz. Refletiu seu brilho em toda natureza. Trouxe a alegria das cores de volta e, em sua nobreza, abençoou toda a vida!